A comissão julgadora é composta por 10 membros: 1 presidente, 3 jurados do Bloco A, 3 jurados do Bloco B e 3 jurados do Bloco C
Foi divulgada na tarde desta quarta-feira (25) a lista de jurados para a 58ª edição do Festival Folclórico de Parintins. Eles terão a responsabilidade de avaliar todos os 21 itens apresentados pelos Bois Caprichoso e Garantido. A comissão julgadora é composta por 10 membros: 1 presidente, 3 jurados do Bloco A, 3 jurados do Bloco B e 3 jurados do Bloco C. Ao todo são 21 itens em julgamento, conforme o regulamento. A disputa ocorre nos dias 27, 28 e 29 de junho, no Bumbódromo.
A Comissão Julgadora será presidida por João Francisco Kleba Lisboa, antropólogo e professor, com pesquisa voltada para os direitos dos povos indígenas há mais de quinze anos. Fez seu doutorado em antropologia pela Universidade de Brasília/DF, com trabalho de campo entre os povos indígenas de Roraima-RR. Tem publicação voltada sobre estudantes e artistas indígenas contemporâneos, entre outros assuntos. Também é advogado com registro na OAB de Santa Catarina - SC.
Confira a lista de jurados:
Presidente da Comissão:
João Francisco Kleba Lisboa

João Francisco Kleba Lisboa, presidente da Comissão Julgadora do Festival Folclórico de Parintins 2025
João Francisco Kleba Lisboa é antropólogo e professor, com pesquisa voltada para os direitos dos povos indígenas há mais de quinze anos. Fez seu doutorado em antropologia pela Universidade de Brasília/DF, com trabalho de campo entre os povos indígenas de Roraima-RR. Tem publicação voltada sobre estudantes e artistas indígenas contemporâneos, entre outros assuntos. Também é advogado com registro na OAB de Santa Catarina - SC. É membro do Instituto Egon Schaden.
Bloco A: Comum/Musical
Amanda da Viega Santos
Amana Veiga é Flautista, educadora musical e pesquisadora, professora de Flauta transversal, Folclore e Música Popular do Conservatório Estadual de Música “Haidée França Americano” (CEMHFA). É mestra em Etnomusicologia, pós-graduada Literatura e Cultura Afro-brasileira e licenciada em música, com habilitação em flauta transversal, além de ter estudado na Bituca- Universidade de Música Popular.
Amana Veiga é pesquisadora de tradições orais, musicista com ênfase em música brasileira, popular e música das tradições orais, freelancer em grupos de samba, atuando em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Possui projetos educacionais voltados para a valorização de culturas musicais brasileiras.
A flautista é idealizadora do espetáculo BrÁfricos, de flauta e percussões realizado em 2019, com uma nova edição a ser realizada ainda em 2025. Também em 2025, gravará seu primeiro EP contendo músicas autorais.
Marcos dos Santos Moreira
Marcos Moreira é pesquisador- membro do Conselho e colaborador no Grupo Caravelas e pesquisador do Grupo de Música do Período Moderno (GMPM) na Universidade Nova de Lisboa. Em Portugal entre 2010 a 2022 foi docente e pesquisador convidado no grupo de investigação do Instituto Superior de Educação PIAGET- Viseu onde também foi responsável pelo convênio UFAL/Piaget. No Brasil é Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas, fundando projetos como MAPT (Piano em Grupo), Revista Musifal e do Festival de Música de Penedo- Alagoas do qual é Coordenador Geral. Tal festival insere subprojetos como fóruns, encontros e apresentações musicais com unidades em Penedo, Bordeaux- França e Vouzela- Portugal. É autor de artigos e livros onde fundou o Selo CEMUPE de publicações em parceria com editoras brasileiras.
Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música (Educação Musical e Musicologia), atuando principalmente nos seguintes temas: educação/ artes/ música, banda de música, educação musical, musicologia e instrumento musical. Por último foi proponente do título de Doutor Honoris Causa ao Músico Hermeto Pascoal na Universidade Federal de Alagoas.
Potiguara Curione Menezes
Potiguara Menezes é instrumentista, compositor, arranjador e professor universitário. Com formação em composição pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em musicologia, completa 30 anos de carreira em 2025. Apresentou-se em eventos no Brasil e no exterior, incluindo EUA, Europa e Coreia do Sul.
Iniciou sua trajetória no samba, em 1995, com os Travessos. Integrou por duas décadas a banda de forró Bicho de Pé, com a qual gravou discos e colaborou com artistas como Dominguinhos, Fagner e Zeca Baleiro.É integrante do grupo Seis com Casca, com quem gravou álbuns instrumentais e realizou projetos com Leila Pinheiro e Lívia Nestrovski.
Desde 2017, vive no Espírito Santo, onde se destaca por participar de projetos como o livro-álbum Songbook Carlos Papel (2020), os concertos autorais Solilóquio (2023) e Aquarianismo (2019-2025), além da atuação como professor no festival de música de Domingos Martins (2022). Também atua como julgador de concursos de carnaval.
Bloco B: Cénico/Coreográfico
Leonardo Silva Flôres
Leonardo Flores, é Ator/Professor/Pesquisador. Doutorando em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Uberlândia. Mestre em Artes pela mesma Universidade. Especialista em Educação especial e inclusão. Direitos humanos e diversidade cultural. Graduado em Artes cênicas e pedagogia. Professor de estudantes com deficiência na rede municipal de Uberlândia. Seus trabalhos artísticos e pedagógicos dialogam com a performance artística, expressão corporal, atuação e interpretação, teatralidades, corpos, gêneros e sexualidades na cena.
Hylnara Anny Vidal Oliveira
Hylnara Anny é atriz, publicitária e cineasta com formação nas áreas de artes cênicas, comunicação e audiovisual. Licenciada em Teatro pela Universidade Federal do Ceará (UFC), formada em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Estácio de Sá (FIC) e em Realização em Cinema e Audiovisual pela Vila das Artes, em parceria com o curso de Cinema da UFC. Também tenho formação complementar em Design Gráfico pela OPA! Escola de Design. Sua atuação profissional se desenvolve entre o teatro, o cinema e a performance, com experiência em interpretação para cena, audiovisual e fotografia. Também trabalha com direção e preparação de elenco, com foco em processos colaborativos e no diálogo entre diferentes linguagens artísticas.
Acredita na arte como ferramenta de transformação social e cultural, e vem desenvolvendo sua trajetória com foco na pluralidade de experiências, no diálogo entre território e linguagem, e na valorização das identidades.
Matheus Foster Dias
Matheus Foster é ator, performer, preparador corporal, coreógrafo, palhaço e pesquisador gaúcho atualmente erradicado em São Paulo. Atuou em diversas cias de teatro e teatro-dança como o Teatro de Maquinaria, o Grupo “Nós do Morro e a Cia”. Melodramática do Rio de Janeiro, com dezenas de espetáculos apresentados. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO), com especialização em performances da cultura popular brasileira, também faz parte do NEPPA (Núcleo de estudos e pesquisa de performances afro-ameríndias), da mesma universidade como pesquisador colaborador.
Durante 5 carnavais atuou preparador de casais de mestre sala e porta bandeira em importantes escolas de samba do Carnaval. Foi jurado no Festival de Cirandas de Manacapuru e no Carnaval de Manaus. Atualmente faz a direção de palcos para grandes espetáculos e festivais na cidade de São Paulo/SP.
Bloco C: Artistíco
Adriano Azevedo Gomes de Leon
Adriano de León é professor titular da Universidade Federal da Paraíba, pesquisador de Antropologia do Gênero. Pesquisa eventos culturais populares com ênfase em quadrilhas juninas e os papéis de gênero. Lida com simbologia, sobretudo arquétipos do inconsciente coletivo presentes no imaginário da cultura.
Guilherme Marcondes do Santos
Professor adjunto do Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV/UFRJ). Doutor e mestre em Sociologia e Antropologia pelo Programa de PósGraduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ). Possui graduação (licenciatura e bacharelado) em Ciências Sociais pela UFRJ e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Foi Coordenador de Pesquisa e Memória do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (mBrac) e assistente de pesquisa no projeto Difusão e Educação Patrimonial do Acervo Histórico do CPDOC/FGV. Atualmente, é um dos coordenadores do Comitê de Pesquisa em Sociologia da Arte da Sociedade Brasileira de Sociologia, co-coordenador do GIRO - Grupo de Pesquisa em Relações Étnico-Raciais, pesquisador associado ao Núcleo de Sociologia da Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUSC/UFRJ) e ao GRUA - Grupo de Reconhecimento de Universos Artísticos/Audiovisuais (CNPq).
Coordena a pesquisa há negritude na arte? Entre apagamentos e consagrações, acerca dos acervos de dois museus, o Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro (MAM-Rio) e o Museu do Folclore Edson Carneiro. Suas pesquisas entrecruzam a sociologia das relações étnicoraciais e a sociologia da arte.
Joana Ramalho Ortigão Correa
Joana Ortigão Corrêa é antropóloga e gestora cultural, mestre e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ). Ativista do Movimento pelas Águas de Serro e Santo Antônio do Itambé. Formuladora e coordenadora do Museu Vivo do Fandango e articuladora da Rede de Culturas Populares e Tradicionais. Integra o Núcleo de Estudos Ritual e Sociabilidades Urbanas (PPGSA/UFRJ), o Observatório do Patrimônio Cultural no Sudeste e o Mukuá – Laboratório Interdisciplinar de Estudos sobre Vissungos.
Representante da Associação Brasileira de Antropologia no Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural em Minas Gerais.
Festival terá início nesta sexta-feira (Foto: Yuri Pinheiro / Prefeitura de Parintins)
Por: Michael Douglas